O que é a LGPD? Qual a importância dela dentro das empresas?

LGPD é a sigla para Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, e é uma ferramenta governamental brasileira criada para regulamentar como os dados dos cidadãos devem ser tratados, armazenados e protegidos. 

Essa lei serve para mitigar, em um cenário de coleta massiva de informações que há na internet, as chances de que ocorram abusos e violações ao direito à privacidade, que está previsto na Constituição Federal do Brasil. 

Entenda melhor neste artigo sobre a abrangência da LGPD, o que é e qual a importância dela dentro das empresas. Boa leitura!

Lei nº 13.709/2018

A LGPD é uma lei federal, e seu alcance vai além disso, englobando todas as empresas que tratam dados pessoais no território brasileiro, independente de sua sede. 

Toda organização que armazene qualquer espécie de dado está sujeita às regras da LGPD, que é uma ótima notícia para os brasileiros. 

Para a Lei Geral de Proteção de Dados, as informações pessoais são todas que permitem uma pessoa ser identificada, como números, qualificação pessoal, dados genéticos e características pessoais. 

Com essa definição, outras classificações do tipo de informação também surgiram, como os dados sensíveis, dos dados pessoais anonimizados e dos dados pessoais de crianças e adolescentes. 

E quais são os tipos de informação?

  • Dados pessoais sensíveis: são informações capazes de diferenciar indivíduos, discriminando-os, como por exemplo por sua raça, religião, filiação a sindicato, alguma condição de saúde, etc. 
  • Dado pessoal anonimizado: são informações por meio das quais não se pode definir o titular, fazendo com que estejam fora do âmbito de aplicação da LGPD, o que é desconsiderado caso o processo de anonimização possa ser revertido. 
  • Dados de crianças e adolescentes: a LGPD trata esses dados como possíveis de serem armazenados e tratados apenas por meio do consentimento dos pais ou responsável e a empresa deve buscar esse consentimento.

Quais são as áreas impactadas pela LGPD?

As principais áreas impactadas pela LGPD dentro de uma empresa são a de análise de dados, segurança da informação, serviços e logística, desenvolvimento de softwares de TI, marketing, compliance, gerenciamento de produtos, recursos humanos e jurídica. 

Nessas áreas há informações do titular de dados pessoais que as usam na sua rotina do dia a dia. Essas informações são usadas para diferentes funções, que variam desde pesquisa de comportamento de consumidor à criação de inteligência artificial. 

A LGPD afeta as empresas de modo que acaba obrigando-as a ter mais cuidado e transparência a respeito dos fluxos de operação de dados que pertencem a terceiros. Isso se aplica seja os indivíduos funcionários ou não. Esse cuidado faz com que seja necessário empresas como comércios, instituições bancárias, empresas de negócios digitais, serviços e TI, que tem uma cultura de privacidade dentro da organização. 

O comércio está sujeito a informar ao consumidor qual a finalidade do uso dos dados recolhidos, por exemplo: caso o comerciante solicite o CPF do consumidor para emissão da nota fiscal, esse dado poderá ser usado apenas para essa atividade. Ele não poderá armazenar essa informação para uso posterior. 

As instituições bancárias, que já tinham costume de lidar com milhões de dados pessoais, também tiveram que lidar com essas mudanças.

O principal objetivo da lei foi fazer com que as empresas invistam em tecnologias para dificultar o vazamento de informações, e também obriguem a avisar imediatamente o titular caso haja quebra de sigilo. 

No caso de negócios digitais, que coletam e-mails, assim como cadastros ou formulários, também são afetados pela lei, pois para eles, a criação de termos de uso e privacidade elucida para o consumidor como e porque suas informações são coletadas e porque isso é necessário. 

O que muda para as empresas?

Como dissemos acima, os setores de RH, TI, marketing, comercial e financeiro têm que lidar com as informações de forma diferente.

O setor financeiro por exemplo precisará do consentimento do titular para cada tipo específico de operação financeira, além de prestar muita atenção ao arquivamento. 

Para o marketing a atenção fica em evitar dados desnecessários.

Já o RH fica com o maior desafio, o de proteger dados, mesmo que usem serviços terceirizados para gerenciá-los. 

Com tantas informações para serem gerenciadas dentro de todos esses setores, e a necessidade de seguir rigorosamente as normas da lei, as empresas que lidam com grandes quantidades de dados acabam precisando de um profissional para auxiliar na gestão. 

Data Protection Officer 

O DPO é o encarregado de proteção de dados dentro da empresa, e é o profissional responsável por implementar e fiscalizar todas as medidas técnicas e organizacionais necessárias para adequação da empresa à lei. 

É obrigatório que a empresa tenha um DPO em três casos:

  • Quando o tratamento das informações for feito por autoridade ou órgão público; 
  • No caso de a instituição executar monitoramento sistemático em larga escala de dados pessoais de clientes;
  • Caso a entidade esteja sob posse de dados pessoais sensíveis ou relacionados a delitos criminais e condenações. 

O DPO deve ser especializado em direito digital e ter amplo conhecimento da legislação, assim como ser especialista em segurança da informação. 

Como a LGPD afeta as pessoas?

A LGPD protege mais as pessoas, dentro e fora da internet. Todos nós estamos sujeitos à LGPD, o que fica nítido no artigo 1º da lei, onde pessoas naturais estão sujeitas as cobranças. 

Independente de ser pessoa natural ou pessoa jurídica, qualquer um que use dados coletados para fins econômicos está sujeito à aplicação da LGPD. 

A principal forma de impacto da LGPD na vida de pessoas naturais é o aumento da segurança e do controle sobre seus próprios dados. Mas existem algumas regras que afetam positivamente o titular dos dados. 

Entre elas, podemos citar a de que as empresas deverão sempre informar, notificar e especificar de forma explícita o motivo da coleta de toda e qualquer informação.

Isso dá o direito de consultar, de forma fácil e gratuita todos os dados que uma determinada organização possa ter sobre você. 

As informações devem ter qualidade, portanto, sendo atualizadas e claras, inclusive quanto ao armazenamento, respeitando o acordo que foi feito na hora de coletar os dados. 

Se ocorrer um vazamento de dados, a empresa deve comunicar imediatamente a pessoa sobre o ocorrido.

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Gestão Financeira Integrada: O que é e como funciona?

Adotar um sistema de gestão financeira integrada é praticamente uma obrigação se você quer que a sua empresa ocupe as melhores posições do mercado, principalmente se for considerar que hoje estamos em constante transformação digital.

Até porque uma plataforma de gestão integrada consegue otimizar a rotina de serviços e acaba tornando a gestão de negócio mais eficiente e mais inteligente. 

No artigo de hoje vamos falar sobre as funcionalidades e as vantagens de ter um sistema de gestão integrado mais voltado para o setor financeiro, e como ele pode ajudar a sua empresa a ter bons resultados no mercado e claro, a crescer também. 

Nos acompanhe na leitura! 

Como funciona um sistema de gestão integrado (ERP)?

Podemos dizer que um sistema de gestão integrada serve como um agente integrador na gestão de uma empresa, pois ele registra as informações de diversos setores, com o objetivo de melhorar os processos. 

O sistema de gestão acaba agindo como um aprimoramento do sistema de gestão já existente da empresa, mas ele reúne todas as informações já existentes, ou seja, os dados financeiros, registros de outras operações, e acaba influenciando o backoffice do seu negócio. 

A integração dessas informações, por estarem estruturadas em módulos servem para uma melhor identificação das áreas da empresa, então quando outro setor, por exemplo, inclui um novo lançamento, ele também fica disponível para os outros. 

Isso é essencial para que o gestor tenha um melhor controle de distribuição dos recursos, já que a atualização das informações é feita de imediato e de forma simultânea. 

Esse panorama de lançamentos será utilizado para uma gestão orçamentária de negócios assertiva e mais simples e é a partir dela que serão criados planejamentos estratégicos para a empresa, com o controle devido das despesas, que é fundamental.

Em contrapartida, essa plataforma de gestão integrada também é efetiva para a geração do Demonstrativo de Resultado de Exercício Gerencial (DRE Gerencial) que é um resumo periódico de todas as movimentações financeiras da empresa, com detalhamento dos prejuízos e lucros do período. 

Funcionalidades do ERP financeiro 

Quando a empresa adquire um sistema de gestão integrado ao financeiro, ela acaba tendo um maior controle do fluxo de caixa, tanto das entradas quanto nas saídas e consegue monitorar o fluxo diário da movimentação financeira em tempo real e de forma remota. 

Assim, o gestor acompanha o desempenho financeiro compreendendo de onde vem o recurso e analisar estrategicamente como ele pode melhorar essa entrada. 

Se for um grande negócio como uma rede varejista, por exemplo, um ERP financeiro acaba sendo muito prático para mapear a produtividade financeira de cada uma das lojas da rede. 

Com relação aos relatórios, eles acabam sendo muito necessários também pois se tornam estratégicos. O sistema de gestão integrado ao financeiro torna a visualização de dados uma tarefa mais fácil, com relatórios precisos, intuitivos que proporcionam uma melhor forma de análise, antes da tomada de decisões por parte do gestor. 

Além disso, há possibilidade de criar relatórios personalizados, da forma que for mais conveniente. Os filtros segmentam melhor as informações específicas, e você pode obter as informações que quiser sobre qualquer tipo de movimentação financeira da empresa. O gestor também pode tirar informações por setor, pois terá uma visão macro do negócio, mais detalhada. 

É importante mencionarmos também que o ERP não ajuda apenas no fluxo de caixa, pois ele ainda pode orientar na gestão de recebíveis e nos pagamentos. O controle de contas é um item que pode oferecer um certo desconforto para algumas organizações, mas o ERP faz o monitoramento de tudo o que se deve pagar ou receber, gerando um orçamento possível. 

A plataforma também garante que a empresa não deixe de pagar suas contas com fornecedores e custos fixos no dia, e também garante que ela não vai esquecer de cobrar seus devedores. Assim o sistema de gestão integrado emite alertas e envia as cobranças automáticas necessárias.

A automação contribui para um fechamento de folha melhor e também um efetivo fechamento de caixa no mês, um controle de gastos que não fique no vermelho, redução da inadimplência e evita que haja pagamentos realizados em atraso, que podem gerar multas e juros para a empresa. 

Resumindo, o ERP agiliza e corrige várias operações que terminariam ocupando um tempo maior do gestor financeiro. 

Como implementar o ERP na minha empresa?

Não é só comprar o sistema e instalar na máquina dos funcionários do financeiro. É preciso avaliar os processos operacionais atuais, estruturar e preparar a equipe e principalmente escolher um fornecedor com boas referências.

Vamos ver isso de forma mais detalhada?

Avalie os processos operacionais 

Quais são as necessidades atuais da sua empresa? Quais processos e atividades estão demandando mais tempo e mão de obra e quais deles podem ser migrados para um serviço de automatização? Quais são os resultados que você espera?

Com essas respostas em mente, você pode buscar uma plataforma ERP que realmente vá suprir as necessidades do seu negócio e torne a gestão financeira mais eficiente, e ainda torne a gestão integral do seu negócio mais eficiente. 

O sistema de gestão integrado ao financeiro também acaba liberando o seu colaborador para outras atividades mais estratégicas, otimizando a mão de obra, pois o sistema faz o trabalho pesado, de forma mais ágil, precisa e minimiza os erros operacionais. 

Estrutura e preparação da equipe 

A equipe não precisa se sentir substituída pelo sistema e sim perceber e explorar as vantagens que o sistema pode oferecer. 

Por isso é necessário ambientar a equipe e treiná-la para usar o sistema da melhor forma, e para isso aconteça, busque um fornecedor que também ofereça um treinamento e uma equipe de suporte técnico especializado para auxiliar sua equipe nas dúvidas e implantação. 

Verifique as referências do fornecedor 

Por fim, não menos importante, busque um fornecedor com boas referências, pois existem muitas opções no mercado quando falamos de sistema de gestão integrado. 

Como dissemos no início do artigo, em função da necessidade de transformação digital das empresas, muitas procuram sistemas que atendam as demandas operacionais, e por isso saem buscando qualquer promessa de milagre. 

Faça uma pesquisa detalhada, converse com outras empresas que já usem o sistema, e busque contratar uma plataforma que seja didática e de fácil acesso e compreensão pela sua equipe. 

Conheça a Exata BPO!

A Exata BPO foi criada com o objetivo de cuidar do departamento financeiro de sua empresa, diminuindo custos e deixando o empresário com o foco na sua atividade final! Venha nos conhecer melhor!

Como fazer uma precificação correta do seu produto ou serviço?

Precificação é o “ato de determinar um preço”, mas seu significado é muito mais complexo do que isso. Muitos empreendedores não entendem todos os custos na hora de estipular o preço de um produto ou serviço e por isso, a precificação é considerada um dos processos mais desafiadores para donos de empresas, principalmente das pequenas. 

Muitos se baseiam nos preços da concorrência, mas para chegar no preço de venda ideal, é preciso considerar todos os custos, padrões de mercado, margem de lucro desejada, percepção de valor dos clientes e outros fatores. 

Só assim é possível praticar preços coerentes, tanto com o mercado, tanto para garantir um bom faturamento que cubra os gastos da sua empresa e gere lucro. 

Para ajudar você, nesse artigo daremos várias dicas para você precificar seus produtos e serviços de forma correta. Confira!

E, boa leitura! 

Antes de tudo, vamos entender o que é precificação?

Na prática, podemos definir precificação como “o ato de definir os preços de produtos ou serviços”. Para isso, devem ser considerados:

  • Os custos do negócio, como aluguel, tarifa de água e salários;
  • Padrões de concorrência;
  • Percepção dos consumidores; 
  • Lucro esperado por parte do empresário.

Parece fácil, mas não é. Principalmente se considerarmos que as empresas dependem dos recursos obtidos com as vendas para manter as portas abertas. 

Qualquer alteração no mercado, como uma concorrência inesperada, pode fazer com que o empreendedor tenha que aumentar ou baixar o preço, antes de fazer um estudo se isso será saudável ou não para o negócio. 

Acompanhar os cálculos utilizando a tecnologia como aliada, ou por meio de um sistema ERP, fica mais fácil e torna a precificação mais simples. Fazendo isso, as chances de fazer uma precificação correta aumenta bastante. 

Qual a importância da precificação para as empresas?

Se você pensa que somente dobrando o valor do custo está tendo 100% de lucro, você está errado. 

A precificação deve ser coerente com os custos totais do negócio, e ao mesmo tempo oferecer valor agregado ao cliente, bem como seguir os padrões de mercado. 

Também devem ser levados em consideração os diferenciais e benefícios dos produtos ou serviços em questão, para valorizar esse preço. 

As questões que envolvem os pontos de vendas e os custos de distribuição também precisam estar de acordo com o custo-benefício. 

Por isso podemos dizer que uma boa precificação:

  • Reduz o risco de perder clientes por preço alto ou baixo demais (que pode gerar dúvidas sobre a qualidade do produto ou serviço);
  • Ajuda no equilíbrio financeiro, já que o lucro é definido a partir do valor das vendas;
  • Contribui para que a empresa se mantenha competitiva no mercado;
  • Possibilita que a empresa faça estratégias de marketing mais agressivas, para que o público não conteste o valor do que ela oferece. 

Quais são os objetivos?

Se engana quem acha que o cliente é atraído somente pelos preços. Os principais objetivos da precificação são:

  • Satisfazer o consumidor;
  • Atingir o público-alvo;
  • Enfrentar a concorrência;
  • Melhorar o resultado da empresa;
  • Pagar obrigações.

Quando a empresa atinge o ponto de equilíbrio, significa que os custos estão se igualando a receita, e é a partir desse momento que o negócio se torna sustentável e está pronto para começar a usufruir dos lucros.

Se isso não ocorrer, é preciso rever todos os processos, mas não é para desanimar. É preciso sentar, e concentrar os esforços para buscar o ponto de equilíbrio e buscar o lucro – que é o que realmente interessa ao empreendedor. 

Sendo assim não basta ter uma boa rentabilidade, é preciso que a empresa tenha dinheiro necessário para pagar os custos e as despesas.

É preciso correr atrás de lucro, operar acima do ponto de equilíbrio, com dinheiro em caixa. Assim, além de ter dinheiro sobrando, é possível realizar investimentos, comprar novos equipamentos, e fazer o que for necessário para o negócio crescer. 

A importância de saber a diferença entre preço e valor:

O preço de um produto ou serviço representa a quantia que terá que ser paga para adquiri-lo. 

Já o valor, representa os benefícios e diferenciais que determinado produto ou serviço entrega aos clientes. 

Por exemplo, o preço de uma cadeira é o número que está no site ou da loja. O valor do produto está no conforto e bem-estar que ela vai proporcionar para quem vai se sentar nela. 

Se você quer um lugar agradável para se sentar, seja com objetivo de trabalhar ou estudar, não vai se importar em pagar o preço da cadeira, pois está interessado nos benefícios que ela vai proporcionar. 

Por isso, ao definir o preço, você também vai agregar valor aos seus produtos ou serviços. 

O objetivo de toda essa explicação é fazer com que o empresário entenda que o preço final de um produto não deve ser formulado apenas a partir de cálculos, mas também com base na necessidade e desejo dos seus clientes. Interessante, não é?

O que influencia a precificação?

Outros fatores podem interferir na precificação dos seus produtos. Os impostos por exemplo, são calculados conforme o regime tributário da empresa, e os custos de produção ou compra também devem ser considerados na hora de fazer sua precificação. Como falamos no início do artigo, a concorrência também deve influenciar no preço a ser cobrado, pois se você está oferecendo os mesmos produtos ou serviços que seus concorrentes em condições iguais, não faz sentido ter um preço alto ou baixo demais. 

É claro que o preço não precisa ser exatamente igual, mas manter-se na média é o que é praticado pelo mercado. A sua estrutura, por exemplo, pode justificar um preço um pouco mais alto. É importante ressaltar também que precificar produtos e serviços são tarefas bem diferentes. 

É mais difícil determinar quanto vale um produto, e é mais fácil determinar quando vale um serviço, pois o produto já é um item tangível. Por isso, a precificação de produtos e serviços jamais deve ser igual. 

Com toda essa explicação, acreditamos que agora você esteja mais confiante para fazer a precificação de seus produtos ou serviços. Siga essas dicas, e conte com a ajuda de um contador especializado, se tiver dificuldades. Até a próxima! 

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Como cortar despesas da maneira correta?

Independente do tamanho da sua empresa, uma coisa é certa: uma hora ou outra, todos têm que cortar despesas, todos passam por um momento de aperto. Mas você sabia que há uma maneira de cortar despesas e manter a gestão financeira da empresa de forma saudável?

Talvez você pense que cortar custos em um grande empreendimento seja mais fácil já que normalmente eles têm uma reserva. Mas nas pequenas empresas, também deve haver margem para cortes.

Por isso é tão importante gerenciar as finanças. 

Só fazendo isso é que você conseguirá enxergar o momento certo para diminuir as despesas e ver como é possível fazer isso sem prejudicar seu fluxo de operações. Esse exercício deve ser feito continuamente para que os cortes sejam feitos de forma eficiente nos momentos de crise. 

No artigo de hoje vamos mostrar algumas formas de cortar despesas com planejamento, além de dar dicas práticas de redução de consumo para que você possa passar por essa fase sem maiores problemas. Confira! 

E, uma boa leitura!

Por onde começar?

Primeiro é preciso entender que existem maneiras de promover a redução de custos em sua empresa de forma inteligente, sem prejudicar os processos. Vejamos como fazer isso:

Acompanhamento de custos 

Se você já tem uma gestão financeira que funciona, já é o primeiro passo para conseguir planejar o corte de custos de forma certeira. 

Mas mesmo assim é preciso que o orçamento seja analisado continuamente, e verificar principalmente se o faturamento está adequado para a cobertura das despesas. 

Isso inclui verificar: a folha de pagamento, o pagamento dos tributos, o pagamento de fornecedores, os custos fixos (como aluguel, contas de energia e água) e os investimentos. 

Planejamento do orçamento de gastos 

O planejamento de gastos é fundamental para que você consiga ter um panorama completo dos custos da empresa, principalmente em períodos de crise econômica. 

O empresário precisa conhecer todas as suas despesas para poder tomar decisões sobre áreas com possíveis excessos, para conseguir enxugá-las quando for necessário. O olhar do gestor deve se voltar às despesas de áreas menos estratégicas para o negócio ou com atividades que não tem dado retorno esperado. 

A folha de pagamento também merece um olhar diferenciado. Se for necessário demitir pessoas, é preciso fazer uma análise profunda sobre os cargos, ou seja, será que será possível substituir essas pessoas, com a mesma qualidade de serviço que aceitem trabalhar a um custo menor?

Por esses motivos, o planejamento orçamentário deve conter informações sobre fluxo de caixa, demonstrativo de resultados e balanço patrimonial. 

Negociação de dívidas 

A maioria das empresas que estão cortando despesas também estão endividadas, normalmente em função do atraso de pagamento dos fornecedores. Como os contratos de prestação de serviços e venda de produtos geralmente preveem cobrança de juros, tanto a produção como a relação com os parceiros de negócios podem ficar prejudicadas. 

Por isso, para cortar despesas é preciso se antecipar a essa cobrança de juros, renegociar os pagamentos para que nem a sua empresa e nem o fornecedor fiquem prejudicados com toda essa reformulação que está ocorrendo. 

Faça propostas que contemplem novas condições de pagamento e prazos diferenciados, mas aqui merece um ponto de atenção: só proponha o que você realmente consiga cumprir, pois se por acaso você descumprir o que já foi renegociado, sua dívida vai virar uma bola de neve e você terá prejuízos financeiros maiores, fora a relação com o fornecedor que ficará totalmente prejudicada. 

Avalie também o uso de cartões de crédito. Eles podem ser os melhores amigos do empresário, mas também podem ser vilões. 

Se você estiver recorrendo aos cartões para cobrir despesas, tente opções com juros menores como financiamentos bancários por exemplo. Pode ser uma saída menos onerosa em um momento difícil. 

Corte nos lugares certos 

Às vezes chega um momento em que o corte de despesas é inevitável, então lembre-se que é preciso fazer uma análise cuidadosa para que essa redução seja eficiente e nas áreas certas.

Como falamos acima, o ideal é escolher os setores menos estratégicos para serem alvos dos cortes, preservando as áreas e os projetos prioritários para que os processos não sofram prejuízos. 

Algumas empresas, por exemplo, ao se ver em dificuldade a primeira coisa que cortam é o marketing, quando deveriam estar fazendo exatamente ao contrário! Pense bem: se você precisa aumentar o faturamento, não pode diminuir as verbas de divulgação, mas sim avaliar formas estratégicas de atingir seu público gastando menos. 

Como fazer cortes nas microempresas?

Nas microempresas, onde você tem apenas um, dois funcionários ou nenhum, também há formas de diminuir os custos. Confira quais são:

Verifique seu sistema de iluminação 

As lâmpadas de LED podem ser utilizadas em toda a empresa como forma de reduzir custos com energia. Elas são muito mais econômicas, o que contribui diretamente para a redução da fatura de energia. Você pode começar por aí.

Sensores de presença também acabam com aquele problema de luz ligada sem ninguém estar presente no local. Eles podem ser utilizados para ar-condicionado, luz ou ventilador. 

Invista em tecnologia

Existem várias tarefas hoje que podem ser desempenhadas com eficiência e economia por softwares e sistemas informatizados. 

Muitos deles estão focados em tarefas repetitivas, como emissão de documentos fiscais e outras tarefas operacionais, que permitem que você utilize os colaboradores, se você tiver, em outros cargos mais estratégicos. 

Avalie softwares e licenças pagas

Não estamos dizendo que você deve utilizar softwares sem licença, mas será que você está utilizando tudo o que realmente compra? É preciso analisar quais programas são realmente necessários e quais podem ser cancelados. 

Também é recomendado buscar novas alternativas no mercado, que sejam mais econômicas e também tragam soluções boas para a sua empresa, bem como a utilização de softwares gratuitos de alta qualidade que podem ser adotados em funções mais básicas

Agora que você já tem uma ideia de onde e como cortar despesas de forma inteligente e estratégica dentro da sua empresa, é essencial que você saiba como desenvolver também um bom controle financeiro, para que essa despesa cumpra com o seu objetivo e uma cultura de gestão eficiente de custos seja implementada na sua empresa. 

Faça uma planilha de controle de gastos e acompanhe a evolução da redução de custos.

Dessa forma, certamente, você terá o resultado que busca com essa medida. 

Exata BPO: Terceirização Financeira

A Exata BPO foi criada com o objetivo de cuidar do departamento financeiro do seu negócio, diminuindo custos e deixando o empresário com o foco na sua atividade final. 

Somos uma empresa especializada em terceirização de serviços financeiros, que faz parte do grupo APG, com profissionais capacitados que atuam no segmento financeiro há quase 20 anos, fomentando a produção e auxiliando os clientes nos processos internos. 

Então, se você está precisando de ajuda entre em contato com a Exata BPO, clicando no botão abaixo!