Por onde começar a organizar o setor financeiro de sua clínica?

Manter organizado o setor financeiro de uma clínica médica é uma demanda importante e é de responsabilidade do gestor.

Para ter bons resultados neste trabalho, o profissional precisa fazer com que as finanças estejam bem organizadas, e isso só é possível por meio de atitudes práticas do dia a dia. 

Só assim será possível ter um controle assertivo da rotina da clínica e até evitar possíveis prejuízos, como saber quanto se está gastando com despesas fixas e salários, ter conhecimento da movimentação financeira e aprimorar o faturamento. 

Um controle financeiro efetivo também te dá uma visão financeira melhor do futuro para que você planeje melhorias na clínica e até mesmo a compra de novos equipamentos. 

Por isso, organizar, controlar e analisar são as palavras de comando essenciais para a gestão de qualquer setor, mas isso fica ainda mais importante quando se trata de finanças. 

Hoje trouxemos algumas dicas para você se organizar com o setor financeiro da sua clínica, e ter melhores resultados, garantindo melhores lucros. 

Continue a leitura! 

Controle do fluxo de caixa da clínica 

Ter o controle do dinheiro que entra e do dinheiro que sai é essencial para que o gestor saiba o que está entrando de renda e o que está saindo de gastos. 

Assim será possível acompanhar e analisar a saúde financeira da clínica por completo. 

É preciso incluir todos os valores dos custos fixos e variáveis neste controle, além de todo o dinheiro que entra.

Mas o fato é que o fluxo de caixa, quando bem organizado e bem estruturado, facilita que o gestor tenha acesso a todas as informações e movimentações relacionadas com a gestão financeira. 

Para que esse controle seja efetivo, você pode especificar cada movimentação financeira, separando o que é custo fixo do variável, e o que é pagamento recebido pelo cartão de crédito, débito, convênio e o que é recebido por dinheiro por exemplo. 

Faça um planejamento eficiente para sua clínica

Como dissemos antes, fazer um planejamento eficiente faz parte de uma boa gestão financeira, pois é a melhor maneira de organizar os meses futuros da gestão como um todo.

Nesse planejamento devem constar as metas e objetivos reais de acordo com a situação financeira da clínica. 

Também é preciso saber quais são as principais ações que você precisa fazer para atingir um objetivo específico. Por exemplo, quantas consultas você precisa realizar para comprar um ar-condicionado para a recepção? 

Organize isso em etapas. 

Deixe claro a média de custo de funcionamento da sua clínica e o total de entrada dos últimos meses. 

Depois estipule o aumento desejado de atendimentos que vão dar lucratividade, e essas metas podem ser de curto, médio e longo prazo. 

Se a sua meta for de diminuir os custos da clínica, isso também deve constar no seu planejamento. 

Mas lembre-se que a qualidade dos seus atendimentos e da matéria prima que você utiliza deve ser mantida, mesmo com o corte de custos. 

Independente se você pretende expandir, comprar equipamentos, fazer reformas ou adquirir um lugar próprio, tudo isso vai demandar investimentos. Independente do valor do investimento, especifique quando você deseja fazer isso e o quanto do valor líquido da sua clínica será utilizado para cada investimento. 

Estude gestão financeira

Há muito conteúdo rico na internet sobre gestão financeira, e eles podem te ajudar muito no que diz respeito a como lidar com as demandas da sua clínica. 

A precificação dos seus atendimentos e serviços e a estruturação do seu fluxo de caixa demandam conhecimento para que sejam feitas corretamente, garantindo fluidez para a sua clínica. 

Acompanhar as tendências do mercado financeiro e conhecer recursos que auxiliam na organização das finanças também são essenciais. 

Por isso, busque livros, treinamentos e cursos relacionados ao mercado financeiro. Existem muitos workshops online que podem te ajudar com isso. 

Só não busque milagres, pois não há nenhuma receita que mostre como ficar rico e milionário da noite para o dia e infelizmente disso a internet também está cheia. Busque conteúdos que tenham referência e que sejam realmente relevantes. 

Utilize o material para garantir uma gestão financeira com resultados positivos para a sua clínica. 

Fique de olho nos indicadores de desempenho financeiro 

Os indicadores de desempenho que são importantes para o seu setor são:

  • Faturamento bruto: indica quanto dinheiro entrou no caixa de sua clínica em um determinado período de tempo;
  • Lucratividade: é o percentual de valor líquido da clínica, em contraponto ao faturamento bruto;
  • Rentabilidade: indica o percentual de retorno do investimento feito;
  • Ticket médio: referente ao valor médio recebido por cada consulta (levando em conta os atendimento feitos por meio de convênios e também os particulares);
  • Custos fixos: soma de todas as despesas que não variam de mês a mês (como o aluguel e pagamento de salários, por exemplo).

Acompanhando esses dados você conseguirá compreender se o seu negócio está dando resultados financeiros ou se é hora de fazer um novo planejamento financeiro. 

Utilize um software de gestão financeira para te ajudar 

A tecnologia é uma ótima aliada quando falamos em organização das finanças, principalmente quando tratamos de clínicas médicas. 

Quando se utiliza um software de gestão, é possível manter todas as informações sobre as movimentações financeiras organizadas em uma mesma plataforma. 

Com o software, é possível ter um controle de contas a pagar e receber, controlar o estoque de materiais, além de outras ferramentas necessárias para manter o seu fluxo de caixa sempre atualizado. 

Além de você adquirir agilidade nos processos internos da sua clínica, também garante maior organização tanto para o gestor quanto para toda equipe.

É uma ferramenta segura que possibilita que todas as informações sejam acessadas a qualquer momento e em qualquer lugar. 

A possibilidade de gerar relatórios também é um alívio, pois com eles, você consegue ter, a hora que precisar, uma visão mais detalhada da situação atual do financeiro da clínica e conseguirá definir quais serão os próximos passos da sua atuação. 

Com essas dicas certamente você conseguirá se organizar com o financeiro da sua clínica, e claro, não se esqueça de contar com o suporte de uma assessoria contábil especializada para lhe dar todo apoio que você precisar. 

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Finanças pessoais e empresariais: A importância de separa-las!

Todo empreendedor tem essa dificuldade principalmente no começo de vida da empresa. E você? Separa suas finanças empresariais das finanças pessoais? Saiba por que essa estratégia é importante para o seu negócio e também para a sua vida pessoal. 

Principalmente se a sua empresa é de pequeno porte, os empreendedores de primeira viagem têm dificuldade de fazer essa distinção financeira, mas isso pode prejudicar os negócios. 

É preciso lembrar que seus gastos pessoais são diferentes das contas da empresa. 

Assim, você deve entender que deve ter um salário para pagar seus custos mensais, bem como ter um fluxo de caixa específico para a sua empresa. 

Pensando em tudo isso, esse artigo irá ajudar você a entender por que é essencial separar as contas pessoais das contas da empresa e como você pode adotar esse hábito a partir de agora. Confira! 

O que são finanças pessoais?

Antes de falarmos sobre a separação das contas, vamos falar sobre o conceito delas. No caso das contas pessoais, elas abrangem tudo o que é relacionado ao dinheiro e as decisões financeiras referente a família ou a pessoa. 

O conceito está relacionado ao seu orçamento doméstico, investimentos pessoais, gastos, uso de crédito, aposentadoria e outras questões.

Outros fatores que fazem parte disso é o planejamento tributário pessoal, educação financeira e o seu relacionamento com bancos. Por isso, as finanças pessoais ajudam a gerenciar melhor os recursos e alcançar seus objetivos financeiros. 

O que são finanças empresariais?

Já as contas empresariais abrangem todo processo que direciona a destinação do dinheiro da empresa. Considerando isso, o empreendedor deve buscar a otimização dos seus investimentos, de forma que a empresa aumente sua rentabilidade.

Falando de forma prática, você precisa analisar o orçamento para avaliar de que forma o capital deve ser distribuído na empresa, para mantê-la funcionando. Também é preciso identificar quais gastos podem ser reduzidos para que você tenha mais lucro. 

Outro fator a ser considerado é a forma de obter capital. Pode ser por prestar serviços, empréstimos bancários, etc. Elas também envolvem qual é o destino dos lucros, com o propósito de aumentar o patrimônio da empresa. 

Quando o gestor se preocupa com as finanças da empresa e planejar bem o uso do dinheiro, ela pode caminhar para o sucesso e ter um maior destaque no mercado. 

E por que é importante fazer a separação?

Agora que falamos sobre os dois conceitos, fica mais fácil falar porque é preciso separar as duas contas. 

Primeiro, para que um negócio funcione, independente do tamanho, uma empresa envolve vários gastos, como a compra de matéria prima, folhas de pagamento, estrutura, etc. 

Se as contas bancárias da empresa forem usadas para pagar contas pessoais, podem surgir problemas financeiros. Um deles é o descontrole em relação ao orçamento – e isso pode resultar em gastos elevados e dificilmente identificados. 

Também fica mais difícil analisar o desempenho do negócio. Sem controle efetivo e a separação de contas, podem surgir problemas pessoais. Com as contas misturadas, você nunca vai saber se o seu negócio está dando lucro não. É o velho “enquanto tem dinheiro, vou usando”. Isso está errado. 

Você terá dificuldades para saber se houve novos aportes com o seu próprio capital. Talvez você esteja pagando contas empresariais com seu orçamento pessoal sem perceber, então a divisão das finanças é primordial para a correta gestão financeira pessoal e empresarial. 

Sem esse hábito, fica cada vez mais inviável identificar gastos, prejuízos, rendimentos, lucros e situações de alerta. Consequentemente, a conquista das suas metas pessoais e empresariais fica cada vez mais distante. 

E quais os riscos que eu corro de não separar as finanças?

Se você ignorar essa tarefa, pode considerar que sua empresa não será vista como fonte de rendimento direto. 

Utilizar parte dos rendimentos do negócio para pagar contas pessoais vai prejudicar os compromissos básicos, como o pagamento de salário dos fornecedores e colaboradores. 

Essa prática também pode levar a necessidade de ter que contratar empréstimos bancários que têm juros elevados, e isso vai resultar em dívidas. 

Outra possível consequência da falta de controle financeiro são os problemas judiciais que você pode ter e isso pode levar a desconsideração da personalidade jurídica do negócio. 

Diante de ações judiciais, há riscos de que o empreendedor seja obrigado a pagar dívidas da empresa com o seu patrimônio pessoal. 

Como separar as finanças pessoais das empresariais?

Agora que você já entendeu a importância, vamos falar como você pode colocar em prática:

Faça um planejamento financeiro 

Fazer um planejamento financeiro tanto pessoal quanto profissional ajuda a estabelecer um padrão de vida. Liste todos os seus custos pessoais e o quanto você precisa receber para arcar com eles. 

Em alguns casos, é possível você buscar formas de reduzir despesas para otimizar o orçamento e mesmo que não haja um valor certo de recebimentos da empresa, você precisa definir um salário mensal para você retirar por mês. 

Independente do porte da sua empresa, a renda obtida com ele não deve ser direcionada apenas para o seu salário. 

A organização precisa se manter no longo prazo e possui uma série de obrigações financeiras. 

O planejamento empresarial é similar, com a diferença que aqui, você deverá adaptar os custos e rendimentos conforme a sua empresa. Também é preciso ter maior atenção com o controle de terminadas situações. 

O objetivo é permitir que o empreendimento possa ter um orçamento e verificar se as finanças estão alinhadas. Se algum gargalo for identificado, vale reavaliar as estratégias para solucionar os problemas. 

Mantenha as contas bancárias separadas

Se você for microempreendedor individual você pode receber os valores na própria conta de pessoa física, mas mesmo assim você deve ter conta separada. O controle financeiro fica mais fácil quando você tem contas separadas, e assim você não corre o risco de cometer erros na gestão. 

Conclusão

Ter um planejamento envolve anotar as entradas e saídas da conta, identificar pagamentos pendentes e conferir saldo.

Sem a divisão de contas, essa tarefa fica muito mais difícil e o risco de que os valores sejam usados de maneira inadequada se torna muito maior. 

Não deixe que os recursos se misturem para evitar prejudicar sua vida tanto pessoal quanto a profissional. Siga essas dicas e faça a gestão financeira da sua empresa de forma eficiente e sem complicações.

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O que é o CRM PJ?

Todo médico precisa ter um registro no Conselho Regional de Medicina do estado onde trabalha, portanto, toda empresa médica também precisa ter seu registro, que é o CRM PJ. 

Isso ocorre com outras profissões regulamentadas, e a ideia por trás disso é que essas empresas sejam fiscalizadas pelos conselhos de classe para garantir que estão exercendo suas atividades de acordo com o que manda a lei. 

No artigo de hoje, veja por que você médico precisa de um CRM PJ, como abrir e também as vantagens de abrir uma empresa. Confira! 

Por que você precisa de um CRM PJ e como abrir?

Se você atua como médico pessoa jurídica, ou seja, exerce sua atividade profissional por meio de uma empresa médica, precisa ter o seu CRM pessoal.

Mesmo que a empresa médica tenha vários sócios, ela precisará de um CRM PJ. 

O primeiro passo para abrir um CRM PJ, é procurar o conselho regional de medicina do estado onde fica a sede da empresa, levar seu CRM pessoal, a documentação da empresa e preencher o formulário de registro no site do conselho. 

Fale com um escritório de contabilidade especializado em profissionais da saúde, pois ele conseguirá lhe orientar e fazer o processo para você. 

Será necessário pagar a taxa de inscrição, o certificado de regularidade e a anuidade do CRM PJ. No ato do registro será necessário pagar apenas a anuidade proporcional aos meses restantes do ano. 

O registro no CRM PJ é obrigatório?

De acordo com as regras do Conselho Federal de Medicina, o registro é sim obrigatório. 

Muitos contratantes não exigem, mas é dever do médico administrador da empresa fazer o registro no conselho. 

Se a empresa não tiver inscrição perante o CRM competente, o referido CRM poderá instaurar procedimentos de auditoria e cobrança das taxas não recolhidas, inclusive judicialmente. 

Também poderá instaurar procedimento administrativo para apuração de eventual violação às normas que regem a profissão e o Código de Ética profissional.

Com relação a quantas pessoas podem fazer parte de um CRM PJ, o número vai depender do porte da empresa.

No caso de uma ME com rendimento anual máximo de até R$ 360 mil, será possível incluir até 9 colaboradores. 

Para Empresas de Pequeno Porte (EPP), com rendimento anual entre R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões por ano, será possível incluir de 10 a 49 colaboradores. 

E no caso da Empresa de Médio Porte (EMP), que não tem regra quanto ao rendimento anual, o limite de colaboradores é de 50 a 99. 

Se houver mais de um sócio, um deles deverá ser o responsável técnico perante o conselho. 

Dependendo do número de sócios, haverá obrigações adicionais, como por exemplo, apresentar ata de eleição dos administradores, código de ética interno, etc. 

Por que é importante que um médico tenha um CNPJ?

Agora que você sabe o que é o CRM PJ, pode ser que você tenha essa dúvida: para atuar com medicina, preciso ter uma empresa?

Essa pergunta surge principalmente para os profissionais que estão iniciando sua carreira. 

Saiba que fazer a abertura de uma empresa nem sempre é um procedimento simples, mas se você presta serviços para hospitais ou decidiu abrir sua própria clínica, é necessário sim ter um CNPJ ativo. 

É importante salientar que, quando o médico abre a empresa, a quantidade de oportunidades na área médica aumenta mais, e por isso é uma ótima opção para esses profissionais. 

Existem diversas modalidades de empresa que o médico pode abrir. São elas:

  • Sociedade Simples Pura;
  • Sociedade Simples LTDA (nesse caso, a sociedade é feita entre alguns médicos com responsabilidade limitada ao capital);
  • Sociedade Empresarial LTDA (nesse caso, a empresa é aberta por médicos e outros profissionais de ramos diferentes);
  • Empresa Individual de Responsabilidade LTDA ou EIRELI.

A construção do nome profissional e as oportunidades como PJ

Quando o médico atua como PJ, a todo momento ele usa o seu nome e com isso ele vai construindo seu nome no mercado.

Por isso é importante que ele tenha sua empresa, para construir sua base de pacientes e fazer seu nome na área médica, passando a ser conhecido pelos clientes. 

Fora isso, atualmente as clínicas e hospitais estão optando por contratar médicos que forneçam nota fiscal, e que prestem serviços atuando como pessoa jurídica, para não ter gastos com impostos trabalhistas (como seria se no caso contratasse como celetista). 

Por isso, o médico que possui sua própria empresa tem mais oportunidades profissionais no mercado de trabalho. 

A abertura da empresa também é uma forma de reduzir os impostos pagos pelo médico, pois se ele trabalhar como autônomo, os tributos pagos são bem maiores quando comparados aos impostos de uma empresa. 

Imposto de Renda para médicos

Está isento de declarar imposto de renda aqueles que recebem no máximo até R$ 28.559,70 e por isso, dificilmente um médico não deverá declarar imposto.

Mesmo aqueles que só recebem bolsa de residência ainda assim devem declarar. 

A confusão acontece quando o médico recebe apenas na PJ. Nesse caso ele terá que fazer a declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física de acordo com aquilo que retira em forma de salário ou de lucros, mesmo que sejam isentos. 

Declarar não quer dizer pagar impostos. Até um rendimento de R$ 40 mil anuais não há desconto e depois disso a alíquota é progressiva, portanto, quanto mais se ganha, maior a porcentagem de imposto que se paga sobre o salário.

As alíquotas vão de 7,5% até 27,5%. 

Vale a pena abrir uma empresa?

Levando em consideração a possibilidade de pagar menos impostos e as chances de conseguir mais trabalho, vale sim muito a pena que o médico abra uma empresa a adquira o CRM PJ. 

Porém, para que tudo saia dentro dos conformes, é imprescindível que o médico contrate uma boa contabilidade especializada, para lhe orientar e cuidar da emissão de notas fiscais, boletos, pagamento de impostos, departamento pessoal e outras funções financeiras das quais o médico não terá tempo para gerir. 

Portanto, não economize nessa parte. Contrate uma assessoria contábil, faça um bom planejamento tributário e trabalhe com a tranquilidade que seu financeiro está sendo bem cuidado.

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Quais as principais fontes de captação de recursos financeiros?

Todo empreendedor sonha em construir uma empresa que cresça e dê lucros exponenciais. Mas muitas vezes para isso é preciso adquirir recursos de outros lugares. Se você não tem capital próprio o suficiente para isso, saiba que há formas de captar recursos financeiros para o seu negócio e isso não é problema nenhum. 

Antigamente, a única forma de fazer isso era por meio de empréstimo bancário ou com terceiros, mas hoje o mercado evoluiu e há mais opções que se encaixam melhor no perfil da empresa e nas demandas de cada empreendimento. 

Continue lendo o artigo de hoje e aprenda mais sobre o assunto! 

Boa leitura!

O que é captação de recursos financeiros para empresas?

Podemos dizer que nada mais é do que um conjunto de ações articuladas, com o objetivo de levantar e mobilizar capital para manter e desenvolver o funcionamento geral da empresa. Seja para investimentos em geral, aquisição de um equipamento novo, geração de capital de giro e assim por diante. 

Isso é muito comum em organizações privadas, dos mais variados portes e setores do mercado, mas dependendo do caso até um setor público pode utilizar esse tipo de estratégia. De qualquer forma é importante saber quando é recomendável fazer esse tipo de captação e principalmente quando. 

O momento pode ser quando for o mais oportuno. Geralmente o mais recomendado é quando for essencial para a sobrevivência e o desenvolvimento do negócio do setor. Isso ocorre quando há uma necessidade de ampliação, reforma ou modernização. 

Outro momento em que é necessário tal estratégia é quando é preciso gerar capital de giro, que pode ser extremamente valioso em momentos de crise ou em caso de alguma eventualidade. 

Claro que em algum momento de implantação de projeto, aumento de produção, aquisição de maquinários também pode ser necessário a injeção de capital, por isso é preciso ter várias formas de fazer a captação de recursos financeiros para as empresas. 

Como fazer captação de recursos financeiros?

É preciso ter cautela para fazer captação de recursos financeiros, pois obviamente, a sua empresa precisa ser atrativa para os investidores.

Você não pode demonstrar somente que está precisando de dinheiro, mas sim qual é o potencial que você tem de devolver esse valor por meio de um bom planejamento, transparência, um fluxo de caixa positivo. Todos esses pontos farão com que você consiga melhores condições e até taxas de juros mais baixas, se for pensar em um crédito bancário. 

Outra possibilidade que está se tornando bastante comum é o crowdfunding. Com ele, empreendedores conseguem capital pela internet, com um sistema onde as pessoas contribuem voluntariamente para o negócio em troca de produtos ou kits. 

Há também o investidor anjo, onde uma pessoa física investe dinheiro em troca de um potencial retorno. 

Qual fonte de captação de recurso é mais apropriada para a minha empresa?

A escolha da fonte de captação de recursos financeiros vai depender muito de qual estágio de vida sua empresa está.

  • Capital próprio: também conhecido como bootstrapping, é a primeira fonte de capital utilizada por empreendedores. Aqui não há custos de financiamento e nem perda de autonomia na tomada de decisões, que são vantagens, mas também há suas desvantagens como a limitação das perspectivas de expansão e o crescimento do empreendimento, que no caso fica condicionado no reinvestimento de parte dos lucros obtidos. 
  • Capital de amigos e familiares: também conhecido como 3F (friends, Family and fools), é um empréstimo de baixo custo baseado na confiança. É uma forma de obter dinheiro rápido e fácil, mas é preciso muito cuidado para não estragar amizade e até uma relação de família. O dinheiro de um amigo ou de algum parente pode ser o tipo mais caro que existe, por isso pense muito bem antes de optar por esse tipo de recurso. 
  • Crédito bancário: pegar dinheiro com o banco é uma das formas mais seguras, pois as despesas com juros são dedutíveis do imposto de renda e não há perda de participação acionária. As desvantagens são a exigência de garantias, muitas vezes patrimoniais, e as taxas de juros podem ser bem elevadas. É importante que o empreendedor não tenha medo da emoção e pense bem antes de fazer um empréstimo com o banco, e escolha bem a instituição financeira. 
  • Linhas de fomento e subvenção: os órgãos e agências de fomento são instituições públicas que tem por objetivo apoiar financeiramente a pesquisas e soluções em ciência, saúde, tecnologia e inovação. Cabe ao empreendedor pesquisar as linhas de crédito e entender o funcionamento, desenvolver os projetos, submetê-los à aprovação e se for aprovado, se empenhar no cronograma e na prestação de contas. Muita gente acha que não existe dinheiro disponível porque não acompanha os editais, mas se acompanhar os portais que agregam essas informações conseguirá encontrar aqueles que têm aderência entre a sua proposta e o que o edital está buscando. 
  • Capital de risco: investidores aportam capital em empresas esperando participação nos lucros e que o valor da empresa seja cada vez maior. É um risco, pois esses investidores esperam um retorno maior do que se fossem colocar seu dinheiro em bancos. A escolha pelo melhor investidor depende de fatores como estágio de maturidade da empresa, relacionamento pessoal entre investidor e empreendedor, histórico de execução do empreendedor e equipe, modelo de negócio, economia, e se o tipo de capital faz sentido no momento. 

Antes de pegar dinheiro para a sua empresa, você como empresário precisa parar e refletir para saber se está preparado para isso. Saber se está preparado para outro comando acionário na empresa ou para pagar as taxas de juros. 

Há investidores que apoiam não só financeiramente, mas também com networking e conhecimentos de gestão e de mercado. É o caso do investidor anjo.

Esse tipo de investidor geralmente gosta de estar presente e tem uma participação na gestão do negócio, e busca flexibilidade e rapidez nas tomadas de decisão. Mas ele atua de forma temporária, durando em média de 3 a 6 anos, por isso, é importante absorver todo o conhecimento que ele tem a oferecer. 

A partir das informações acima, reflita qual o tipo de capital de risco mais adequado para a sua empresa no momento e não esqueça de ponderar o que cada investidor vai esperar de você. 

Se tiver dúvidas, conte com uma assessoria contábil para lhe ajudar não só com os cálculos, mas também com orientações sobre a gestão financeira da sua empresa e para saber se é o melhor momento de captar recursos ou não. 

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