Todo empreendedor sonha em construir uma empresa que cresça e dê lucros exponenciais. Mas muitas vezes para isso é preciso adquirir recursos de outros lugares. Se você não tem capital próprio o suficiente para isso, saiba que há formas de captar recursos financeiros para o seu negócio e isso não é problema nenhum. 

Antigamente, a única forma de fazer isso era por meio de empréstimo bancário ou com terceiros, mas hoje o mercado evoluiu e há mais opções que se encaixam melhor no perfil da empresa e nas demandas de cada empreendimento. 

Continue lendo o artigo de hoje e aprenda mais sobre o assunto! 

Boa leitura!

O que é captação de recursos financeiros para empresas?

Podemos dizer que nada mais é do que um conjunto de ações articuladas, com o objetivo de levantar e mobilizar capital para manter e desenvolver o funcionamento geral da empresa. Seja para investimentos em geral, aquisição de um equipamento novo, geração de capital de giro e assim por diante. 

Isso é muito comum em organizações privadas, dos mais variados portes e setores do mercado, mas dependendo do caso até um setor público pode utilizar esse tipo de estratégia. De qualquer forma é importante saber quando é recomendável fazer esse tipo de captação e principalmente quando. 

O momento pode ser quando for o mais oportuno. Geralmente o mais recomendado é quando for essencial para a sobrevivência e o desenvolvimento do negócio do setor. Isso ocorre quando há uma necessidade de ampliação, reforma ou modernização. 

Outro momento em que é necessário tal estratégia é quando é preciso gerar capital de giro, que pode ser extremamente valioso em momentos de crise ou em caso de alguma eventualidade. 

Claro que em algum momento de implantação de projeto, aumento de produção, aquisição de maquinários também pode ser necessário a injeção de capital, por isso é preciso ter várias formas de fazer a captação de recursos financeiros para as empresas. 

Como fazer captação de recursos financeiros?

É preciso ter cautela para fazer captação de recursos financeiros, pois obviamente, a sua empresa precisa ser atrativa para os investidores.

Você não pode demonstrar somente que está precisando de dinheiro, mas sim qual é o potencial que você tem de devolver esse valor por meio de um bom planejamento, transparência, um fluxo de caixa positivo. Todos esses pontos farão com que você consiga melhores condições e até taxas de juros mais baixas, se for pensar em um crédito bancário. 

Outra possibilidade que está se tornando bastante comum é o crowdfunding. Com ele, empreendedores conseguem capital pela internet, com um sistema onde as pessoas contribuem voluntariamente para o negócio em troca de produtos ou kits. 

Há também o investidor anjo, onde uma pessoa física investe dinheiro em troca de um potencial retorno. 

Qual fonte de captação de recurso é mais apropriada para a minha empresa?

A escolha da fonte de captação de recursos financeiros vai depender muito de qual estágio de vida sua empresa está.

  • Capital próprio: também conhecido como bootstrapping, é a primeira fonte de capital utilizada por empreendedores. Aqui não há custos de financiamento e nem perda de autonomia na tomada de decisões, que são vantagens, mas também há suas desvantagens como a limitação das perspectivas de expansão e o crescimento do empreendimento, que no caso fica condicionado no reinvestimento de parte dos lucros obtidos. 
  • Capital de amigos e familiares: também conhecido como 3F (friends, Family and fools), é um empréstimo de baixo custo baseado na confiança. É uma forma de obter dinheiro rápido e fácil, mas é preciso muito cuidado para não estragar amizade e até uma relação de família. O dinheiro de um amigo ou de algum parente pode ser o tipo mais caro que existe, por isso pense muito bem antes de optar por esse tipo de recurso. 
  • Crédito bancário: pegar dinheiro com o banco é uma das formas mais seguras, pois as despesas com juros são dedutíveis do imposto de renda e não há perda de participação acionária. As desvantagens são a exigência de garantias, muitas vezes patrimoniais, e as taxas de juros podem ser bem elevadas. É importante que o empreendedor não tenha medo da emoção e pense bem antes de fazer um empréstimo com o banco, e escolha bem a instituição financeira. 
  • Linhas de fomento e subvenção: os órgãos e agências de fomento são instituições públicas que tem por objetivo apoiar financeiramente a pesquisas e soluções em ciência, saúde, tecnologia e inovação. Cabe ao empreendedor pesquisar as linhas de crédito e entender o funcionamento, desenvolver os projetos, submetê-los à aprovação e se for aprovado, se empenhar no cronograma e na prestação de contas. Muita gente acha que não existe dinheiro disponível porque não acompanha os editais, mas se acompanhar os portais que agregam essas informações conseguirá encontrar aqueles que têm aderência entre a sua proposta e o que o edital está buscando. 
  • Capital de risco: investidores aportam capital em empresas esperando participação nos lucros e que o valor da empresa seja cada vez maior. É um risco, pois esses investidores esperam um retorno maior do que se fossem colocar seu dinheiro em bancos. A escolha pelo melhor investidor depende de fatores como estágio de maturidade da empresa, relacionamento pessoal entre investidor e empreendedor, histórico de execução do empreendedor e equipe, modelo de negócio, economia, e se o tipo de capital faz sentido no momento. 

Antes de pegar dinheiro para a sua empresa, você como empresário precisa parar e refletir para saber se está preparado para isso. Saber se está preparado para outro comando acionário na empresa ou para pagar as taxas de juros. 

Há investidores que apoiam não só financeiramente, mas também com networking e conhecimentos de gestão e de mercado. É o caso do investidor anjo.

Esse tipo de investidor geralmente gosta de estar presente e tem uma participação na gestão do negócio, e busca flexibilidade e rapidez nas tomadas de decisão. Mas ele atua de forma temporária, durando em média de 3 a 6 anos, por isso, é importante absorver todo o conhecimento que ele tem a oferecer. 

A partir das informações acima, reflita qual o tipo de capital de risco mais adequado para a sua empresa no momento e não esqueça de ponderar o que cada investidor vai esperar de você. 

Se tiver dúvidas, conte com uma assessoria contábil para lhe ajudar não só com os cálculos, mas também com orientações sobre a gestão financeira da sua empresa e para saber se é o melhor momento de captar recursos ou não. 

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